quarta-feira, 14 de março de 2012

Provas de Amor


Ali estávamos nós, tão felizes! O tempo todo a alegria era contagiante, apesar do frio. Era o dia mais frio do ano de 2010. Afinal o casamento é a prova de amor tão esperada e desejada entre os noivos e pulveriza o ambiente com acolhimento. Sentir-se acolhido e aceito é uma das maiores satisfações do homem. Não, não estou falando do meu casamento que, por sinal, é uma bênção! Éramos os convidados do Marlon, filho da Cida. Um jovem que fora meu aluno na quinta série do colégio Interlagos. Gente boa esse Marlon. Menino decente. Agora um homem trabalhador e que honra sua família. Mas é da Cida que eu vou tecer meu comentário. A Cida é o sinônimo de valentia. Uma mulher lutadora por todos os seus ideais. Nela a força do pensamento é resultado de realização. Foi ela quem cuidou com carinho e dignidade das minhas filhas. Ela sempre dizia: "Tem de ter cuidado com quem deixa os filhos, porque tem babás que dopam os bebês com novalgina e eles dormem o tempo todo." Foi ela também quem salvou as duas de um desastre. Quase que cai uma estante sobre elas. A  Cida, cuja cor negra, naquele dia estava consternada, até mudou de cor: estava branca diante do terror que a cena causaria. Isso é mais prova de amor ainda. Dar de si tudo ao outro sem nada esperar. Mas a minha gratidão é infinita. Isso talvez ela já tenha percebido. São apenas algumas provas de amor que a humanidade espera: lealdade, gratidão, respeito, amor... amor... Infinito enquanto dura, mas que tem a duração exata para ser guardado no peito.
Amar jamais será um erro!

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